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Mais de 800 mil carros entopem ruas de Salvador e vem aí mais 50 mil até 2014

Engarrafamentos ocorrem o dia inteiro, em Salvador
“Salvador não tem mais hora para engarrafar”. Não precisa ser dono de um veículo para já ter dito esta frase, pelo menos uma vez, nos últimos meses.

Com uma frota de mais de 815 mil veículos, contabilizando apenas os cadastrados pelo Departamento de Trânsito do estado, Salvador enfrenta uma das piores fases na área de mobilidade urbana, sem previsão exata de cura para este mal.
Responsável por motoristas cada vez mais estressados e pedestres insatisfeitos, a situação do trânsito na cidade parece só piorar a cada ano, a ponto de especialistas alertarem: "Estamos à beira do caos e cerca de 3 mil novos entram em circulação na cidade por mês".

Até a Copa do Mundo teremos mais de 50 mil novos veículos no trânsito da capital. Nos últimos dez anos, o número de automóveis na cidade praticamente dobrou, passando de quase 460 mil, em 2002, para 815.104 até outubro deste ano.
Embora assuma que a redução do IPVA, imposto cobrado sobre a venda dos veículos tenha movimentado o comércio na área, a doutora em Engenharia de Transporte e professora da Universidade Federal da Bahia, Ilce Marília Dantas Pinto, aponta outros agravantes que colaboram para o caos na mobilidade da capital baiana.

“Não podemos esquecer que vivemos em uma cidade ondulada, com um sistema viário complexo, acidentado, pobre em ligações transversais, sem contar que é uma das cidades mais densas em população no Brasil”, explicou.
Para ela, o problema não se resume ao aumento da quantidade de veículos nas ruas, mas também na falta de infraestrutura que colabore com a redução da dependência em se deslocar com veículo particular.

“Na atual situação do transporte público de Salvador, sem linhas de ônibus que atendam da maneira adequada, sem poder contar com o metrô, não há como as pessoas deixarem os veículos em casa”, continuou.

Segundo a doutora em Engenharia de Transporte, os engarrafamentos ainda não são o principal problema causado pela falta de investimento em mobilidade urbana.

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